Estou cansado, tenho que parar.
Ah, se soubesses o peso que me faz esta caneta.
O papel chora e sangra,
Lágrimas e sangue que me comoveram.
Hoje não, nem um vestígio de pena tenho,
E que se apresente com cicatrizes,
Só o verei como um papel que a brancura perdeu.
Amarrotado, o fim é um só.
Eu que não sou um ser especial,
Apresentei a reescrever o destino.
Eu o salvo, eu o eternizo.
E o sangue e lágrimas serão vistos e sentidos.
Eu não sou eterno, meu fim foi pré-determinado,
Mas pobre que sou tenho só o nome.
Meu nome amarrotado neste papel eterno,
Minhas lágrimas,
Meu sangue...
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